segunda-feira, julho 31, 2006

EU, FEMINISTA, me confesso...





Palavras para quê?
Abaixo os preconceitos sobre o feminismo!
Pelo renascer de um novo ideal feminista!
Porque tudo está por fazer...

sexta-feira, julho 28, 2006

Ao telefone...

Eu – … desculpe, podia-me fazer o favor de dizer o prazo final de entrega da minha dissertação?

Voz – … com certeza… Foi em Setembro de 2005.

Eu – (Arritmia) Como é que é possível, se só nos inscrevemos para tese em Fevereiro de 2005, e até nos aceitaram todos os pedidos de adiamento????

Voz – Ah! Já houve pedidos de adiamento! Desculpe, não tinha dito… e eu…

Eu – (Suspiro de alívio) Desculpe a culpa foi minha, subentendi que sabia…

Voz – Não. Mas vou já saber. Ora bem… O seu último pedido de adiamento foi em Setembro de 2005, portanto…

Eu – (À beira de um ataque cardíaco) … Desculpe, veja bem… É que eu fiz um novo pedido em Abril deste ano, bem sei que já foi fora de horas… Mas como não me disseram nada assumi que mo tinham autorizado…

Voz – Sim…Tem aqui um pedido de adiamento de Abril... Mas de 2005...

EU – (Falta de ar) … Como??? 2005???... Desculpe, já agora faça o favor de verificar se uma das razões invocadas não terá sido por motivo de doença de um familiar?

Voz – Sim… Exactamente!... Mas… espere… que estranho… a autorização só lhe foi concedida a 15 de Maio de 2006!

Eu – (suspiro de alívio + gargalhada) Pois… foi… foi isso… Na altura estava tão transtornada que nem reparei que estava a utilizar a data errada, e pelos vistos não fui a única… ninguém me disse nada!
...

Eu – (Apreensiva) Mas esse engano não me vai trazer problemas, pois não?

Voz – Não! Claro que não, se a autorização lhe foi concedida… Mas se o quiser rectificar, pode passar por cá e…

Eu – Não! Deixe… Mas, e a data de entrega?

Voz – Ah! Sim… pois bem… são 6 meses após a data da autorização… Portanto 15 de Novembro.

E a saga continua...

segunda-feira, julho 24, 2006

Desabafo VI

Porque é que as pessoas não vêm com um manual de instruções incluído?

Dramas familiares...

Mesmo quando são com os outros deixam-nos a pensar...
Talvez, a família, seja a instituição mais antiga do mundo... talvez até seja na sua essência disfuncional...
No fundo, não passa de um grupo de pessoas diferentes que apenas mantêm um laço de consanguinidade entre si, esforçando-se (ou não) por conviver o mais harmoniosamente possível... Contudo, individualmente têm expectativas, ambições, e formas de ver e fazer igualmente divergentes.
Mas... Se no fim de todos os recursos, não poder-mos contar com eles, vamos contar com quem?!?

terça-feira, julho 18, 2006

Um quase desabafo

18 foi o dia... à três anos atrás... 18 foi o dia.
Passou tão depressa! Quase tão depressa como passo em revista mentalmente estes três anos...
Ofereceram-me uma caneta de prata pela ocasião, perdia-a um ano depois... Se calhar foi obra da diligente fortuna que sabia que estes três anos não eram para ficar registados. Não foram, de todo, dignos de registo! Em película cinematográfica equivalerão a um fortuito registo, a uns simples três segundos de marasmo, desencanto e desilusão... Três segundo longos, demasiado longos... Três anos que correram tão depressa. Não foram capazes de voar, tropeçaram em todos os obstáculos que encontraram pelo caminho, e mesmo naqueles que não encontraram. Três anos fugazes e simultaneamente tão pesados...
Passaram tão depressa, dando por isso quase todos dias!
Longo e indelével tempo que teimas em continuar o teu acidentado percurso sobrevivente a 18, prenhe de novas esperanças e outros tantos filmes. Um dia Janus te julgará as vidas...