domingo, junho 05, 2005

Ninguém...

Nem eu, nem tu, nem um toque, nem uma mensagem, um telefonema sequer...
Beijo reflectido em gelo quebrado, o da minha alma...
Onde estou eu, qual o meu papel, em que paragens me devo apear?
Tenho urgência em me resgatar, mas os meus membros teimam em não se mexer...
Medo avassalador de ter parado num tempo que não é o meu, num lugar onde não devo estar!
Quem sou, que faço aqui? Que sinto de nós? Que quero de mim?

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