Foi mais ou menos há três anos atrás...
Conheci-o numa circunstância tão normal como qualquer outra, o seu apelido Souza-Cardoso prendeu-me de imediato a atenção.
Perguntei-lhe se era alguma coisa ao pintor, se a sua família seria do Norte, respondeu-me que sim, que os avós eram de Amarante, que ainda lá tinha família, não muito próxima, e que um familiar lhe teria confidenciado quando era criança que tinha um pintor na família, o seu tio-avô, mas que tinha morrido muito novo e há muito tempo... Nunca mais se falou no assunto, nunca mais lhe disseram nada acerca daquele tio-avô que até tinha sido pintor!
Ficou surpreendido pela minha associação. Pediu-me para lhe falar do pintor que era seu tio-avô. Perguntou-me se era famoso, se a sua obra era importante, se pintava coisas bonitas...
Falei de improviso o que sabia. Ouviu-me de olhos muito abertos e no fim agradeceu-me ter-lhe falado sobre aquele familiar que não conhecia...
Pediu-me para lhe arranjar material, coisas que pudesse ver e ler sobre o tio-avô, prometi-lhe que sim, que o faria, mas nunca mais nos vimos...
Espero que agora não tenha perdido a oportunidade de conhecer finalmente o tal Souza-Cardoso que pintava e era famoso, espero que finalmente tenham ficado familiares...
A hora e meia de espera na fila valeu bem a pena!
Conheci-o numa circunstância tão normal como qualquer outra, o seu apelido Souza-Cardoso prendeu-me de imediato a atenção.
Perguntei-lhe se era alguma coisa ao pintor, se a sua família seria do Norte, respondeu-me que sim, que os avós eram de Amarante, que ainda lá tinha família, não muito próxima, e que um familiar lhe teria confidenciado quando era criança que tinha um pintor na família, o seu tio-avô, mas que tinha morrido muito novo e há muito tempo... Nunca mais se falou no assunto, nunca mais lhe disseram nada acerca daquele tio-avô que até tinha sido pintor!
Ficou surpreendido pela minha associação. Pediu-me para lhe falar do pintor que era seu tio-avô. Perguntou-me se era famoso, se a sua obra era importante, se pintava coisas bonitas...
Falei de improviso o que sabia. Ouviu-me de olhos muito abertos e no fim agradeceu-me ter-lhe falado sobre aquele familiar que não conhecia...
Pediu-me para lhe arranjar material, coisas que pudesse ver e ler sobre o tio-avô, prometi-lhe que sim, que o faria, mas nunca mais nos vimos...
Espero que agora não tenha perdido a oportunidade de conhecer finalmente o tal Souza-Cardoso que pintava e era famoso, espero que finalmente tenham ficado familiares...
A hora e meia de espera na fila valeu bem a pena!
1 comentário:
Às vezes, quanto mais perto, mais longe.
:)
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